sexta-feira, 21 de novembro de 2008

11 - 06 - 2006, Belenenses na 2.ª Divisão

CASO MATEUS: A REVIRAVOLTA PASSO A PASSO1 A CD da Liga, composta por quatro elementos, reúne-se no dia 1 de Junho em Lisboa e delibera sobre o caso Mateus. No encontro foi decidido dar provimento às queixas de Académica e Belenenses. O Gil Vicente desceria à Liga de Honra.2 Tomaram essa decisão três dos quatro elementos: Gomes da Silva, o presidente, Frederico Cebola e Pedro Mourão. Domingos Lopes pediu escusa da votação por incompatibilidade, pois é filho do vice-presidente do Gil Vicente.3 Ficou decidido apressar o acórdão por passar um mês (a 7 de Junho) sobre o fim da Liga. O director executivo da Liga, Cunha Leal, leva o acórdão para o Porto já assinado por Frederico Cebola e Pedro Mourão, faltando Gomes da Silva.4 Gomes da Silva não assinou o acórdão na segunda-feira, nem nos dias seguintes.5 Na sexta-feira (dia 9), o presidente da CD comunica que tenciona mudar o sentido de voto e apresentou declaração de vencido, colocando a votação em 2-1 a favor da continuidade do Belenenses.6 Perante este volte-face, Domingos Lopes – que pediu escusa da votação – manifestou-se disponível para decidir. Votou de forma favorável ao Gil Vicente (2-2).7 Perante o empate, Gomes da Silva argumentou a utilização do seu voto de qualidade por ser o presidente. Uma situação que não está prevista nos regulamentos da CD, por este órgão ser normalmente composto por um número ímpar.8 Embora a decisão tenha sido tomada sexta-feira (dia 9), no acórdão deverá figurar a data de 5 de Junho, dia da primeira decisão.9 Face a esta reviravolta, Frederico Cebola e Pedro Mourão apresentam a demissão, deixando o CD sem elementos para se manter em funcionamento, pelo que será necessário marcar eleições.10 O Belenenses vai apresentar queixa na PGR e exige uma investigação da Polícia Judiciária.

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